Eu sei que tem muita gente acha que família é peso. Outros curtem muito seus parentes. Estando eu longe de grande parte de minha família, por estar morando em Porto Alegre e eles no Rio de Janeiro, posso avaliar como é difícil viver longe das pessoas que tem o nosso sangue. Deixamos de viver detalhes da vida de cada um dos personagens, dos membros que compõem nossa própria história. Não vivenciamos o dia a dia e o próprio crescimento dos sobrinhos e sobrinhos netos, que já fazem número dentro da Família Barcellos. Gente nova que já chegou, como Débora, filha de meu irmão caçula Alan e minha cunhada, Luciana. Gente que acabou de chegar, como Sophia, minha sobrinha neta, filha da Roberta. E gente que ainda vai chegar, já que minha outra sobrinha, Ana Carolina, traz consigo mais um membro a ser exaltado e querido. Todo mundo que tem uma família sabe que muitas vezes o "bicho pega" e ficamos de mal com um e com outro. Mas amor de família é assim mesmo. Brigamos, compartilhamos, divergimos, concordamos, confraternizamos, discutimos e vivemos. No fundo, o sangue é um só. Viver e conviver é muito importante, pois a maior tristeza de uma pessoa é ser sozinho no mundo. Eu sou um privilegiado! Tenho muitos irmãos, primos, sobrinhos, sobrinhos netos e minha mãe, já que meu pai se foi em 2007.
Entre tanta confusão de gente - e coloca gente nisso - existe o prazer e a alegria da convivência e da troca. Curtir aqueles que vimos crescer. Que ontem eram pequenas crianças e que hoje são homens e pais e mulheres e mães. A triste conclusão é ver que estamos ficando velhos...mas é a lei natural da vida! Envelhecer vendo a família crescer, curtir esses novos e tão bem vindos membros da família é muito mais emocionante do que ficar se queixando que o tempo está passando e os cabelos brancos tomando conta de nossas cabeças. Que bobagem...A vida é assim! Mas Deus nos presenteia com novos Barcellos, que chegam para alegrar mais e mais a vida de cada um de nós. Ontem (no passado), vi meus filhos e sobrinhos pequeninos correndo pela casa de meus pais, nas tradicionais festa de família. Hoje (no presente), vejos meus filhos e sobrinhos curtindo os aniversários e outras festividades, como adultos e sempre muito "agarrados" uns aos outros. Em pouco tem (no futuro), verei esses novos membros também correndo de um lado para outro, como toda criança...Sobrinhos netos já estão aí: Léo, Dudinha, Sophia. Neto, meu grande amor, já está aí també, o Gabriel e vem mais gente... Sempre vem mais gente...Graças a Deus! Afinal, a família tem que crescer mais e mais...sempre!
A vida se traduz nisso. Nascer, crescer, conhecer a pessoa certa, casar, ter filhos e ver os irmãos seguindo o mesmo caminho. Assistir ao nascimento de sobrinhos e ver todos crescerem e ser testemunha da vinda de outros parentes...miúdos e queridos parentes, que irão crescer e crescer e dar continuidade a tudo...Houve um momento nosso. Há um momento deles. A vida é realmente linda! Inegavelmente a vida, apesar de tantas dificuldades, proporciona momentos de raríssima beleza e alegria. Estar com os nossos é entender a existência de Deus. Estar com gente que faz parte da gente é ver que a vida pode ser maravilhosa, apesar do mundo louco que vivemos. Basta querer ver tudo com olhos limpos, com o coração aberto. Basta olhar para os filhos e sobrinhos e vê-los mais uma vez crianças, correndo pela casa, nas tradicionais brincadeiras de infância. De quando em vez, ganhar um beijo, um abraço, pois isso é que dá o prazer maior de viver, de saber que existe gente como eu e podê-los chamar de Minha Família!
(Nas fotos: Ao alto, à esquerda, Ana Paula (sobrinha). Mara Jurema (irmã) e Priscila, mãe da aniversariante, Dudinha; No alto à direita, meus filhos, Barcelinho e Max, com minha sobrinha neta, Sophia; Abaixo, à esquerda, minha sobrinha Roberta, sempre muito agarrada comigo. Abaixo, à direita, os primos: Yan, Luiz Carlos, Mario Glauberto, Roberta, Barcelinho, Prisicila e Ana Paula. E ainda falta muita gente na foto!)
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